Nos anos atuais muitos indivíduos também têm tido sucesso excepcional em suas vidas, mesmo com problemas limitadores.
Dentre muitos daqueles que se destacaram em suas atuações nos mais variados campos, tanto no passado quanto no presente, ressaltamos os seguintes:
Abraham Lincoln, presidente dos EUA (Síndr. de Marfan)
No ano de 1960 foi publicado um artigo médico onde afirmou-se que o Presidente Lincoln tinha sido vítima da Síndrome de Marfan. O articulista baseou sua afirmação em observações pessoais de ordem física: o fato de que Lincoln havia sido um homem mais alto do que a totalidade dos circundantes, o formato característico de sua caixa toráxica e problemas com suas juntas, segundo descrições da época.
Desde então, diversos médicos têm procurado diagnosticar melhor a situação de Lincoln em vida, confirmando ou rejeitando a idéia dele ter tido essa síndrome.
Primeiramente, para ter uma idéia do que é a síndrome de Marfan, veja neste site uma descrição desse mal, nas páginas sobre Deficiências e Síndromes.
Destaquemos agora a opinião de um dos mais dedicados estudiosos do caso Abraham Lincoln: Dr. Harold Schwartz.
Segundo ele, os sintomas deixam muito poucas dúvidas. E afirma categoricamente que, caso a bala disparada por John Wilkes Booth não tivesse atingido fatalmente Lincoln, em menos de um ano ele poderia estar morto devido a complicações provocadas pela Síndrome de Marfan, para a qual não existe cura.
Pesquisando a história do grande presidente norte-americano, o Dr. Schwartz afirma que êle um dia disse ao seu amigo Joshua Speed: “Meus pés e minhas mãos ultimamente parece estar sempre frias. Talvez eu precise ficar acamado”. Apesar de estar com apenas 56 anos de idade em 1865, Lincoln estava continuamente cansado. E dizia: “Há apenas uma palavra que pode expressar minha condição e é “frouxidão”.
Um dia, um pouco antes de sua morte, tentou levantar-se da cama, mas caiu de volta, sentindo-se muito fraco para tanto. E apenas um dia antes de sua morte, sua esposa Mary escreveu sobre as fortes dores de cabeça e indisposição do presidente.
Agatha Christie, escritora (dislexia)
Albert Einstein, cientista (dislexia)
Alexander Graham Bell, inventor - telefone (dislexia)
Alexander Pope, escritor (malformações congênitas)
Poeta Inglês
Alexander Pope, o mais famoso poeta clássico a Inglaterra no século XVIII, nasceu em Londres no ano de 1688. Era filho de pais católicos e bastante idosos. Ele sempre foi considerado um poeta nato, tendo mostrado, no entanto, forte predileção pela crítica mordaz, com a qual procurava agredir seus desafetos, dando vazão a agressividade.
Cabe aqui notar que Alexander, além de sua estatura bastante limitada, teve sérios problemas físicos desde o seu nascimento. Doentio como era, dizia que sua musa ajudava-o na sua longa enfermidade, ou seja, em sua vida.
Desde a infância sofreu muito com o raquitismo e por causa desse mal ficou corcunda, com acentuada curvatura de sua coluna dorsal. A parte da frente de sua caixa toráxica também era deformada. Um dos lados de seu corpo era afetado por uma forte contração. E, adicionando a esses males, Pope teve os tendões de dois dedos da mão direita gravemente prejudicados durante um acidente, o que dificultou muito seus trabalhos de escritor. Existe uma preciosa descrição de Alexander Pope, feita pelo famoso pintor inglês, Sir Joshua Reynolds, que nos repassa uma imagem realista e bem diferente daquela retratada na tela a seguir reproduzida:
Alexander Pope “tinha aproximadamente 4 pés e 6 polegadas (1,37 m) de altura, muito corcunda e deformado. Usava um casaco preto e, conforme a moda de então, usava uma pequena espada. Tinha olhos grandes e bonitos, e um nariz longo e simpático; sua boca tinha aquelas marcas peculiares que sempre são encontradas nas bocas de pessoas falsas; e os músculos que lhe corriam pela face eram tão fortemente marcados que pareciam pequenos cordéis”.
Sua vitória marcante na vida está retratada pela sua poesia e pelos seus escritos. Escreveu obras que ficaram famosas, como “Tratado sobre a Crítica”, “Tratado sobre o Homem”, “Floresta de Windsor”, “Pastorais” e muitas outras. Além disso, Pope traduziu para o inglês o poema épico “Ilíada” de Homero, pelo que recebeu um total de 5.000 libras esterlinas. Segundo diversos críticos, foi a mais nobre versão de poesia épica que o mundo jamais apreciou. O sucesso foi tão grande, que Pope foi contratado para traduzir a “Odisséia”, com o que ganhou mais 3.000 libras e tornou-se independente.
Foi exatamente todo esse acervo de trabalhos intelectuais, produtos de sua notória inteligência, criatividade, persistência e de seus sentimentos, desenvolvidos a despeito dos males que o afetavam, que garantiram a Alexander Pope imorredouro lugar na literatura inglesa, sendo o representante principal de seu classicismo.
Alexander Pope morreu com 56 anos de idade, após uma contínua e heróica luta contra doenças e dificuldades causadas por suas deficiências físicas.
Andrea Bocelli , cantor (cegueira)
Voz do Milênio
Nascido no dia 22 de setembro de 1958, Andrea foi criado no sítio de sua família, em Lajatico, situado no meio de áreas de plantio de oliveiras, na Toscana rural (Itália). A propriedade incluía um vinhedo do qual Sandro, seu pai, fabrica até hoje uma pequena quantidade do seu precioso e sempre procurado Chianti Bocelli.
Demonstrando raras qualidades vocais desde pequeno, o garoto era incentivado a cantar e seus pais encorajavam-no com lições de piano, desde os 6 anos de idade, e depois flauta e saxofone.
Superando os bloqueios causados pela cegueira, depois dos estudos iniciais, Andrea foi para a Universidade de Pisa, onde estudou Direito, tendo passado um ano todo trabalhando junto ao fórum local.
Aproximou-se do famoso tenor Franco Corelli que o aceitou como aluno. Devido a suas dificuldades financeiras, para pagar as aulas tocava piano à noite em bares e clubes. Numa dessas ocasiões encontrou Enrica, sua futura esposa. Casaram-se e o casal tem hoje dois filhos.
Sua vida tomou um rumo inacreditável quando o famoso roqueiro Zucchero começou a fazer audições para tenores, a fim de preparar uma gravação de demonstração de um dueto de sua autoria, intitulado Miserere, numa tentativa de convencer Pavarotti a gravar a canção. Zucchero lembra: “Andrea foi inacreditável! Ele tinha algo que nenhum outro tenor possuía. Ele tinha alma”.
E quando Pavarotti recebeu a gravação de demonstração, ficou muito impressionado com a voz de Andrea e perguntou: “Zucchero, quem é esse cara?” E disse que Zucchero não precisaria dele para gravar o dueto pretendido. Ele poderia usar Andrea Bocelli. Pavarotti e Zucchero gravaram o dueto, mas nas viagens de apresentação do roqueiro pela Europa, Bocelli é que começou a cantar com ele o Miserere, que passou a ser um tremendo sucesso. Tanto isso é verdade, que na música foi encaixado um solo para Bocelli.
Pouco depois Pavarotti conheceu e ficou amigo de Andrea Bocelli. A fama e a popularidade de Andrea aumentou muito com suas participações anuais nos famosos concertos “Pavarotti e seus Amigos”.
Logo começou a cantar ao lado de nomes muito famosos, como Bryan Adams, Al Jarreau e outros. Foi o vencedor do Festival de San Remo em 1994, quando cantou a universalmente conhecida “Con te partiró”, que chegou a atingir dois discos de platina, só na Itália. No ano de 1996 ele e Sarah Brightman
gravaram o “Time to Say Goodbye” como um dueto, ao som da Orquestra Sinfônica de Londres. Todos conhecemos também a versão de “Con te partiró”, cantada com a brasileirinha Sandy, na oportunidade com apenas 14 anos de idade.
Todavia, o disco “Romanza”, lançado em 1997, teve um sucesso bem maior. E o seu lançamento “Sogno” vendeu mais de 4 milhões de cópias e é um testemunho do poder de sua voz singular e de seu calor irresistível, na eliminação das barreiras reais não apenas relacionadas a deficiências, como a cegueira, por exemplo, mas também àquelas de língua e de cultura.
Ana Rita nasceu na cidade de São Paulo/SP – Brasil, no dia 26 de janeiro de 1962, com uma rara
deficiência congênita progressiva. Psicóloga formada pelo Instituto de Psicologia da Universidade
de São Paulo, Ana Rita conquistou os títulos de mestre e de doutora em psicologia.
Desde 1980 ela tem participado com determinação e muito esforço dos movimentos de defesa dos direitos das pessoas com deficiência na Capital Paulista. Em suas muitas atividades cruzou seus caminhos com outras pessoas com deficiência na Universidade de São Paulo, quando ainda estudante, tendo ajudado a criar o NID – Núcleo de Integração do Deficiente, que é uma organização não-governamental formada por voluntários com ou sem deficiências.
Apesar de suas dificuldades de movimentação, Ana Rita tem contato com um forte apoio familiar, mantendo um trabalho contínuo de assistente técnica da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo e prestando sua colaboração profissional também em diversas áreas do Ministério da Saúde e da Prefeitura de São Paulo. Além disso, tem sido consultora junto ao Centro de Reabilitação das Obras da Irmã Dulce, na Bahia, e na SORRI-BRASIL. Sua vinculação ao Centro de Vida Independente Araci Nallin, que ajudou a criar, tem sido contínua como consultora voluntária.
Mulher dos muitos e contínuos desafios, Ana Rita tem se preparado para a prestação de concurso para a vaga de professor titular do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo.
Recentemente Ana Rita foi agraciada com o Prêmio Direitos Humanos 2004. É uma honraria merecida e concedida pelo Governo Brasileiro desde 1995 a pessoas e a organizações que se destacam na grande luta pela defesa dos direitos humanos.
Anisis, faraó da IV Dinastia (cegueira)
Antonio de Cabezón, músico (cegueira)
Antonio Feliciano de Castilho , literato (cegueira)
Antonio Francisco Lisboa, (Aleijadinho) escultor
Ápio Cláudio, cônsul romano (cegueira)
Arthur Ashe, tenista (HIV positivo)
Arthur Clark, (poliomielite)
Auguste Renoir, pintor (artrite reumatóide)
Auguste Rodin, escultor (dislexia)
Ben Johnson, esportista (dislexia)
Bertha Galeron de Calonne (cegueira e defic. auditiva)
Bispo Hincmar, religioso (cegueira)
Bob Dole, (deficiencia no braço direito)
Boris Casoy, jornalista (poliomielite)
Boris Casoy (São Paulo, 13 de fevereiro de 1941) é um jornalista brasileiro, filho de judeus russos. Último dos cinco filhos de imigrantes judeus russos que chegaram ao Brasil em 1928, Boris adquiriu poliomielite ao completar um ano de vida, junto com sua irmã gêmea. Na época não existia vacina. A doença deixou seqüelas físicas, mas a marca maior foi a psicológica, gerada pela discriminação na infância. Até os nove anos, Casoy praticamente não podia andar. Com essa idade, ele foi operado nos EUA e recuperou os movimentos.
"Como não podia andar, era um grande ouvinte de rádio, admirava aquele milagre da transmissão da voz", contou em entrevista ao site Amputados Vencedores.
Estudou os primeiros anos nos colégios Stanfford e Mackenzie. Foi reprovado diversas vezes no curso científico, uma vez que queria cursar o antigo clássico, em desacordo com o determinado pela família. Freqüentou o curso de Direito da Universidade Mackenzie, mas não o concluiu.
Christopher Reeve, artista de cinema (tetraplegia)
Ex-Ator de Cinema
Nascido em Princeton, New Jersey, Christopher Reeve ali cresceu na convivência com sua mãe e padrasto. No ano de 1977 foi escolhido entre 200 candidatos para interpretar o Super-homem. Com esse papel em diversos filmes, ganhou o prêmio de melhor ator da Academia Britânica. Trabalhou em muitos outros filmes, nos papéis os mais variados. Amante da equitação, sofreu um sério acidente em maio de 1995, quando seu cavalo parou repentinamente antes de um obstáculo, lançando-o para a frente, onde caiu sobre a própria cabeça. Suas lesões deixaram-no totalmente paralisado, incapaz de usar seus membros e mesmo de respirar sem a ajuda de aparelhos especiais. Sua marcante reabilitação e volta a uma vida ativa tem sido o resultado de esforços múltiplos e de um irrestrito apoio familiar.
Christopher Reeve dedicou-se a divulgar questões relacionadas a lesões da espinha dorsal e a levantar fundos para pesquisas especiais a respeito, através de uma Fundação que leva seu nome e que foi organizada em 1996.
Lançou meses antes de seu falecimento o livro intitulado "Still Me" (Ainda eu). Trata-se de uma história forte, que retrata como uma pessoa consegue superar um acidente sério, que modifica completamente sua vida. Retrata muito bem como é possível encontrar novos rumos na vida.
Célia Leão , deputada estadual (paraplegia)
Cesar Torres Coronel (cegueira e deficiencia auditiva)
Charles Darwin, cientista (dislexia)
Charlton Heston, ator de cinema (mal de Alzheimer)
Charlton Heston, nome artístico de John Charles Carter, (Evanston, 4 de outubro de 1923 — Beverly Hills, 5 de abril de 2008) foi um ator norte-americano notabilizado no cinema por papéis heróicos em superproduções da época de ouro de Hollywood, como Moisés de Os Dez Mandamentos, Judah Ben-Hur de Ben-Hur e o lendário cavaleiro espanhol El Cid no filme homônimo.
Nascido no estado de Illinois, viu seus pais se divorciarem quando tinha dez anos; com o segundo casamento de sua mãe com Chester Heston, a família se mudou para um subúrbio de Chicago e ele adotou o nome do padrasto. Na escola secundária, Charlton se envolveu com a cadeira de artes dramáticas e teve um resultado tão bom que recebeu uma bolsa em drama para cursar a universidade.
Em 1944 ele deixou os estudos e se alistou na força aérea do exército, onde serviu como operador de rádio de bombardeiros B-25 nas Ilhas Aleutas durante a Segunda Guerra Mundial, atingindo a patente de sargento e onde se casou com uma colega de faculdade.
Após a guerra, o casal voltou para Nova Iorque onde ele iniciou uma carreira de ator em teatro e começou a aparecer em papéis históricos como Macbeth e Marco Antônio & Cleópatra. Já usando o prenome de Charlton, ele fez seu primeiro papel no cinema em Dark City, em 1950, recebendo reconhecimento por sua atuação e chamando a atenção para seu porte.
Morreu em 5 de Abril de 2008 em sua residência de Beverly Hills, em Los Angeles, aos 84 anos. Sofria desde 2002 de uma doença degenerativa com sintomas similares aos do Mal de Alzheimer.
Chris Burke, ator americano (síndrome de Down)
Christy Brown, escritor e artista plástico (paralisia cerebral)
Cláudio imperador romano (deficiências múltiplas)
Constantino IX, imperador bizantino (artrite reumatóide)
Dan Inouye, político americano (amputação)
Demócrito, filósofo (cegueira)
Dennis Byrd, astro do futebol americano (paraplegia)
Dídimo, diretor Escola de Alexandria (cegueira)
Donald Sutherland, ator de cinema (poliomielite)
Dorina Nowill, presidente de fundação (cegueira)
Dorina é seu nome. Pelo ano de 1936, com apenas 17 anos de idade, tomava chá com algumas colegas de escola, quando sentiu o impacto de uma "cortina de sangue" descendo pelos seus olhos. Determinada que era, não desistiu de estudar e, apesar das muitas dificuldades, acabou formando-se como professora primária.
Segundo suas próprias palavras, "nessa época os livros em Braille eram raríssimos, tanto que fui a primeira aluna cega a matricular-se em curso para estudantes de visão normal. Formei-me professora e através de uma bolsa de estudos especializei-me nos Estados Unidos".
Em 1946, cercada de amigos e pessoas interessadas, organizou a Fundação para o Livro do Cego no Brasil - hoje conhecida como Fundação Dorina Nowill para Cegos, com o objetivo principal de produzir e distribuir gratuitamente livros em Braille. Para tanto, recebeu também o apoio do governo e a ajuda financeira e técnica da American Foundation for the Overseas Blind.
Hoje a Fundação Dorina Nowill para Cegos dispõe de uma moderna imprensa Braille, que distribui livros para cerca de 800 escolas, para entidades de atendimento e para três mil cegos individuais. Livros em Braille são doados também a muitas bibliotecas municipais. Além desse trabalho de valor incalculável para o ensino das pessoas cegas, a Fundação mantém um projeto chamado Livro Falado, onde voluntários gravam livros em fitas cassete e em CDs.
Casada, mãe de cinco filhos, avó de 12 netos, Dorina Nowill tem vencido barreiras incontáveis. Ocupou importantes cargos em organizações internacionais de cegos. Foi inclusive Presidente do Conselho Mundial para o Bem-Estar dos Cegos, hoje União Mundial dos Cegos.
Douglas Bader, aviador II Guerra (amputado das pernas)
Dwight Mackintosh, (deficiência mental)
Enrico Dandolo, doge de Veneza (cegueira)
Ernesto Nazareth, compositor (deficiência auditiva)
Eugenio Malossi, (cegueira e deficiência auditiva)
Eveno, advinho grego (cegueira)
Felipe III, rei da Macedônia (deficiência mental)
Fineu, rei da Tracia (cegueira)
Francisco Goya, pintor (deficiência auditiva)
Frank Williams, ex-piloto (paraplegia)
Franklin D. Roosevelt, estadista (poliomielite)
Frida Kahlo, pintora (poliomielite)
Galba, imperador romano (artrite reumatóide)
Galileu Galilei, cientista (cegueira)
General Belisário, general bizantino (cegueira)
Goetz Von Berlichingen, herói medieval (braço amputado)
Greg Louganis, (dislexia)
Gretchen Josephson, (deficiência mental)
Gustave Flaubert, (dislexia)
Hans Christian Andersen, escritor (dislexia)
Harriet Tubman, (lesão traumática cerebral)
Harry Belafonte, artista de cinema (dislexia)
Heather Whitestone, miss EUA (deficiência autitiva)
Hegesistrato, advinho grego (amputação)
Helen Keller, escritora (cegueira e deficiência auditiva)
Henri Toulouse Lautrec, pintor (problema congênito)
Henry Fawcett, economista e político (cegueira)
Henry Holden, (poliomielite)
Homero, poeta épico grego (cegueira)
Ida Lupino, artista de cinema (polio)
Ikhnaton, faraó egípcio (epilepsia)
Itzhak Perlman, violinista (poliomielite)
Isaac, patriarca hebreu (cegueira)
Jackie Stewart, ex piloto de corridas (dislexia)
Jacques Nicholas Thierry, cientista (cegueira)
Jacó, patriarca hebreu (lesão traumática)
Jim Abbott, (amputação de mão)
João do Pulo, atleta (amputação)
A 28 de maio de 1954, nascia em Pindamonhangaba João Carlos de Oliveira. Negro, franzino e de família pobre, o menino se viu obrigado a entrar no exército, aos quinze anos de idade. Dois anos depois, começou a treinar atletismo, ainda no exército. A idade é considerada avançada para o início da carreira de um atleta, mas o talento e a determinação de João o fizeram superar esse obstáculo. Quando contava dezenove aniversários, começou a espantar o mundo. O ano era 1973, e o rapaz começou a contabilizar glória atrás de glória. No mesmo ano, foi campeão paulista, do Troféu Brasil e do Sul-Americano juvenil (em Assunção, no Paraguai). Sua especialidade era o salto triplo. Seu salto na capital paraguaia foi de incríveis 14,75 metros: tratava-se do recorde mundial júnior. Nessa época, ele treinava no São Paulo Futebol Clube e no Esporte Clube Pinheiros (foi o primeiro atleta negro da história do Pinheiros).
Porém, em 22/12/1981 aconteceu a tragédia: gravíssimo acidente de carro na Via Anhangüera, em São Paulo. Onze meses de batalha no hospital, e a amputação da perna direita do recordista, 10 centímetros abaixo do joelho. O mundo chorava o fim da carreira de um dos maiores atletas de todos os tempos
João Paulo II, papa (mal de Parkinson)
Johannes Kepler, cientista (deficiência visual)
John F. Kennedy, estadista (lesão na coluna)
John Metcalf, (cegueira)
John Milton, poeta inglês (cegueira)
John Wesley Powell, (cegueira)
Jorge Luis Borges, poeta (cegueira)
José Feliciano, (cegueira) - K -
Katherine Hepburn, atriz de cinema (mal de Parkinson)
Katia, cantora (cegueira)
Labda, mãe do rei Cipselo (malformação congênita)
Lars Grael, iatista (amputação de perna)
Laura Bridgman, (cegueira e deficiência auditiva)
Leonard C. Dowdy, (cegueira e deficiência auditiva)
Leonardo DaVinci, inventor (dislexia)
Leonhard Euler, cientista (cegueira)
Lex Frieden, lider mundial (quadriplegia)
Licurgo, Rei da Tracia (cego)
Lord Byron, (pé defeituoso)
Loretta Claiborne, atleta (deficiência mental)
Lou Ferrigno, ator (deficiência auditiva)
Louis Braille, (cegueira)
Lucille Ball, atriz de cinema (artrite reumatóide)
Ludwig Van Beethoven, compositor (deficiência auditiva)
Luiz de Camões, escritor (deficiência visual)
Luis III, Rei da Provença e da Itália (cegueira)
Magic Johnson, jogador de basquete (HIV positivo)
Margaux Hemmingway, atriz de cinema (dislexia)
Maria de Lourdes Guarda, (paraplégica)
Marie Therese Von Paradis, pianista (cegueira)
Marla Runyan, corredora olímpica (cegueira)
Marlee Matlin, (deficiência auditiva)
Mel Ferrer, ator e diretor de cinema (poliomielite)
Mel Tillis, cantor e compositor (gagueira)
Mia Farrow, atriz de cinema (poliomielite)
Mike Utley, jogador de futebol americano (tetraplegia)
Mohammed Ali, pugilista (mal de Parkinson)
Moisés, Patriarca Hebreu (gagueira)
Nelson Ned, cantor (nanismo)
Nelson Rockefeller, (dislexia)
Nicholas Saunderson, Matemático e cientista (cegueira)
Noé, Patriarca Hebreu (albinismo)
Olga Ivanovna Skorojodova, psicóloga (cega/def. auditiva)
Othon, Imperador (defeito nas pernas)
Oliver Reed, ator inglês (dislexia)
Patricia Neal, (hemiplegia)
Peter Falk, artista de cinema (cegueira parcial)
Ragnhild Kaata, (cegueira e deficiência auditiva)
Ray Charles, cantor (cegueira)
Renata Tebaldi, cantora lírica (poliomielite)
Richard Pryor, ator de cinema (esclerose múltipla)
Robert J. Smithdas, (cegueira e deficiência auditiva)
Robin Williams, ator (dislexia)
Ronald Reagan, estadista (mal de Alzheimer)
Ronnie Milsap, (cegueira)
Rosangela Berman Bieler, presidente IIDI (paraplegia)
Roma, porteiro de templo egípcio (poliomielite)
Sammy Davis Jr., artista (deficiência visual)
Sandy Duncan, (deficiência visual)
nto Egídio, (lesão física)
Santo Herveu, (cegueira)
São Paulo Apóstolo, (deficiência visual)
Sarah Bernhardt, (amputação de perna)
Septímio Severo, (deficiência física)
Siptah, faraó egípcio (poliomielite)
Stephen Hawking, físico (esclerose amiotrófica)
Sundiata, rei Mali (deficiência física)
Stevie Wonder, cantor (cegueira)
Teddy Pendergrass, compositor (tetraplegia)
Thomas A. Edison, inventor (dislexia e deficiência auditiva)
Thomas Blacklock, poeta (cegueira)
Terence Parkin, nadador (deficiência auditiva)
Tiresias, sábio grego(cegueira)
Tirteu, professor ateniense (deficiência física)
Tobias, personagem bíblico (cegueira)
Tom Cruise, artista de cinema (dislexia)
Valise Amadescu, (cegueira e deficiência auditiva)
Vincent Van Gogh, pintor (dislexia)
Vitélio, imperador romano (deficiência física)
Walt Disney, empresário e desenhista (dislexia)
Walter Scott, escritor (poliomielite)
Whoopy Goldberg, atriz de cinema (dislexia)
Wilma Mankiller, (distrofia muscular)
Wilma Rudolph, (síndrome post polio)
William Hickling Prescott, historiador (cegueira)
Winston Churchill, estadista (dislexia)
Woodrow Wilson, estadista (dislexia)
Fontes:
http://www.deficiente-forum.com/cultura/gente-famosa-com-deficiencia/15/?PHPSESSID=385373a36af7a41e9995b3ab9fb77ed6
http://pt.wikipedia.org/wiki/Charlton_Heston
http://www.deficienteciente.com.br/2010/02/poliomielite-e-as-celebridades.html
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