Segundo pesquisa, baixo percentual é responsável pela alta rotatividade
Entre os meses de agosto e novembro de 2010, a Plura Consultoria, empresa especializada na inclusão de profissionais com deficiência, realizou uma pesquisa com 71 companhias das indústrias química, farmacêutica, serviços, financeiro, energia e construção civil, entre outros setores.
Segundo o estudo, apenas 6% das empresas entrevistadas realizam ou realizaram um plano para reter trabalhadores com deficiência.
A rotatividade chega a 80% no mercado nacional. Deste total, 58% dos entrevistados afirmam que o período de permanência na empresa é o mesmo ante os demais funcionários, e 42% afirmam haver maior rotatividade entre profissionais com deficiência.
Os entrevistados ressaltaram que a baixa qualificação ou experiência dos candidatos é a principal dificuldade para inclusão, correspondendo a 36,1%, seguida pela resistência dos gestores em aceitar estes profissionais em sua equipe, com 27,7%. A dificuldade em contratar diante dos critérios do processo seletivo corresponde a 19,4%. Por último, 11,1% apontaram a falta de engajamento na equipe. Apenas 5,7% das empresas não encontraram dificuldades na seleção de pessoas com deficiência.
O desempenho dos trabalhadores também foi colocado em pauta. Do total, 68% dos entrevistados afirmaram que os resultados se assemelham ao dos outros funcionários; 26% julgam que a performance é inferior e 6% pensam que o desempenho é superior ao dos demais.
Em relação aos benefícios da inclusão deste público, 50% julgam que humanizou o ambiente de trabalho, 20% acham que a inclusão melhorou a percepção de gestores e equipes, 12% notaram melhora no clima organizacional e 18% não perceberam mudanças.
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