Câmara de Paulínia exonerou ontem seis assessores parlamentares que foram contratados para vagas de pessoas com necessidades especiais. Cada um dos exonerados recebia cerca de R$ 3,2 mil.
A publicação oficial das exonerações será feita no próximo Semanário Oficial da cidade, quarta-feira. O MPE (Ministério Público Estadual) havia recomendado à presidência da Câmara que demitisse os funcionários em situação irregular, após receber denúncia de um morador da cidade.
No início de maio, 20 assessores da Câmara foram até o Inrea (Instituto Médico de Reabilitação) do HC (Hospital das Clínicas) da USP (Universidade Estadual de São Paulo) para perícia de comprovação de deficiência.
Doze não se enquadravam no que determina a lei municipal de Paulínia para a contratação de pessoas com necessidades especiais. A lei prevê que sejam atendidas pessoas com deficiência auditiva, visual ou de locomoção.
MAIS EXAMES
De acordo com o promotor Danilo Roberto Mendes, a Câmara pediu prazo de 30 dias para que os outros seis assessores façam exames no INSS (Instituto Nacional de Seguro Social) para confrontar o laudo do Inrea.
Além do laudo dos seis assessores dado pelo INSS, a Câmara deverá informar ao MPE as medidas que tomará para evitar que casos semelhantes se repitam.
Eu, Valdireny também fiz esse exame e infelizmente ainda sou considerada Deficiente, gostaria de ser apenas uma pessoa com direitos à trabalho, mas todo tempo preciso provar que, sou sim diferente essa é a realidade da Pessoa com Deficiência.
Fonte:Jornal Todo Dia
Imagem Internet
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